Os Estados Unidos estão bloqueando a entrada de cães provenientes de países que apresentam alto risco para a raiva canina. A medida é temporária e se trata de uma ação para garantir a saúde pública do país contra a variante do vírus da raiva.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte- americano, serão barrados os animais cujo a origem ou o itinerário seja de um país com alto risco para a doença. Além disso, também é proibida a entrada de cães que passaram por algum desses destinos nos últimos 6 meses. 

Países classificados como perigosos

O Brasil está no ranking de países considerados de alto risco para o CDC, por isso, preste atenção na hora de transportar seu animalzinho em um voo internacional. 

Confira alguns outros países da América Latina e Caribe que também são vistos como um risco para os Estados Unidos. 

• Belize;
• Bolívia;
• Brasil;
• Colômbia;
• Cuba;
• República Dominicana;
• Equador;
• El Salvador;
• Guatemala;
• Guiana;
• Haiti;
• Honduras;
• Nicarágua;
• Peru;
• Suriname;
• Venezuela;

A lista completa está disponível no site do CDC.

Motivos da proibição

No último ano teve um aumento significativo no número de cães provenientes de países de alto risco que tiveram a entrada negada nos Estados Unidos, isso acabou gerando grandes problemas, como doenças e até mesmo morte em alguns casos, visto que por conta da pandemia do Covid-19 os voos foram reduzidos e o tempo de espera para devolvê-los ao país de origem consequentemente são maiores. 

A estimativa é que 6% dos animais importados para os EUA são de países “perigosos”, além disso, a vacinação inadequada oferece um perigo à saúde pública do país. 

Autorização para o cão entrar nos Estados Unidos

A entrada desses animais pode ser autorizada apenas com uma aprovação prévia por escrito emitido pela Autorização de Importação de Cachorro do CDC. 

Para solicitar essa aprovação basta seguir as instruções de importação de cães do CDC e enviar um e-mail para o CDCanimalimports@cdc.gov, com pelo menos 30 dias úteis (6 semanas) de antecedência da sua entrada  nos Estados Unidos. 

No caso de o animal chegar ao país sem a autorização escrita, sua entrada será negada e então devolvido ao local de partida, cujo custo do transporte terá de ser pago pelo dono.